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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Concentrar a atenção e o pensamento

O pensamento único é a imaginação consciente. O pensar disperso é a imaginação mecânica.
O pensamento único é concentrado, porque se desenvolve sem permitir interferência de outros pensamentos. Para que o pensamento seja concentrado, a atenção sobre ele deve estar vigilante.
Se nos concentramos em uma vela, logo sentimos sono. Se continuamos pensando na vela com os olhos fechados, sem permitir que outros pensamentos intervenham, estamos nos concentrando. Então o nosso pensamento sobre a vela pode se desenvolver em etapas. Não serão vários pensamentos diferentes, mas apenas um que se desenvolverá: De que a vela é feita? Para que serve? Como foi construída? E muito mais (não há limite). Somos então inundados por informações sobre a vela. Então, concentramos a atenção na vela e também o pensamento na vela. E a imaginação consciente flui.
Quem concentra o pensamento se desliga das percepções sensoriais do mundo físico. Os cinco sentidos apagam, ele se esquece do corpo físico e adormece. Porém sua atenção está plenamente ativa, o que significa que ele está totalmente consciente.
É assim que o estudante gnóstico entra conscientemente no mundo astral.
É claro que o pensamento que desenvolvamos sobre a vela não é a vela em si mesma. Mas o que interessa aqui é somente educar a mente para que se consiga ter um único pensamento, que será descartado para a meditação, assim que se consiga a compenetração total e o desligamento do corpo físico.
A concentração é uma forma de esquecimento: esquecemos tudo, menos o objeto em que nos concentramos. Exercita a atenção e por isso desperta a consciência, obrigando a essência a trabalhar.
As imaginações mecânicas devem ser evitadas. Os pensamentos inoportunos devem ser abandonados (descartados). Se insistirem, temos que compreender a inutilidade dos mesmos, tal como o ensinou o V.M. Samael em "Respostas que deu um Lama". Compreendemos a inutilidade de um pensamento quando nos questionamos a respeito de sua utilidade: "Para que serve este pensamento, se o mesmo está me afastando da realidade presente neste momento e me desvia do aqui-agora?" A morte em marcha também pode ajudar.
Para manter um pensamento único, temos que concentrar sua função imaginativa, mantê-la centrada sobre um único foco. Para realizar tal trabalho, temos que manter a atenção igualmente focada sobre o mesmo. De modo que a concentração abrange o pensamento e a atenção simultaneamente.
Mantendo a atenção focada, saberemos se o processo imaginativo se desvia ou não do curso proposto. Caso se desvie, temos que trazê-lo ao curso novamente. Todos os pensamentos que não se relacionem com o objeto devem ser descartados.

O que é a concentração do pensamento?

Concentrar o pensamento é pensar conscientemente em algo, em um tema, sem mesclar o pensamento com outros temas. Este é o pensamento único.
Pensar de forma concentrada é pensar conscientemente. Pensar conscientemente é pensar sabendo-se o que se está pensando e não pensar a esmo. O pensamento único é o pensamento dirigido, voluntariamente conduzido. Não é, necessariamente, o pensamento estático, mas é necessariamente único, dirigido, voluntário e consciente. É o pensamento voluntário que nos tira do corpo físico. Mas não o confundamentos com a simples teorização.
A prática da concentração apresenta dois aspectos distintos, que não foram muito diferenciados pelos V.V.M.M. por falta de perguntas dos discípulos. Um é o aspecto atencional e o outro é o aspecto pensamental ou imaginativo. A imaginação consciente, da qual nos falaram os mestres, corresponde ao segundo aspecto, sendo o próprio pensamento conscientemente dirigido.
O sono não se instala se os pensamentos simplesmente forem bloqueados, o que se instala sob tal condição é o conflito, o qual nos impede de adormecer. Quem quiser aprender a viajar conscientemente para os mundos paralelos, deve aprender a dormir sem permitir que seus pensamentos vaguem a esmo. O controle da função mental (pensamental ou imaginativa), é fundamental, corresponde ao primeiro degrau da escala da iniciação.
Na prática correta, concentramos a atenção e também o pensamento. Como poderia alguém concentrar o pensamento se não concentrar sua atenção sobre o fluir deste mesmo pensamento? O pensamento concentrado exige atenção igualmente concentrada e focada, contínua.
Assim, concentrar a atenção e concentrar o pensamento, embora não sejam idênticos, são dois aspectos de uma só coisa, de um só trabalho.
Eis o que tenho que fazer: focalizo a atenção sobre um objeto e, em seguida, passo a pensar sobre aquele objeto, sem me tornar desatento. Ocorre que, sensorialmente, ninguém vê o objeto em si. Portanto, quando penso que estou focando minha atenção sobre o objeto em si, na verdade estou focalizando minha atenção sobre uma forma mental, ainda que eu a veja com os meus olhos carnais abertos. No fundo, tudo o que vemos fisicamente são formas mentais.
Concentrar-se em uma tarefa é um bom meio de praticar o esquecimento de tudo. É também algo muito similar a concentrar-se em um pensamento: você se ocupa com todas as atividades daquilo está fazendo, até concluir.

PS. Aqueles que ainda não compreendem como se pratica a concentração e a meditação, poderão se beneficiar lendo as obras de Sivananda.

O problema da mente

Alguns estudantes se confundem ao utilizarem a palavra "mente". Vamos definí-la:

"Mente é a substância componente do pensamento" (definição do autor deste blog)

A matéria do mundo mental é utilizada por nós para compor pensamentos. A mente não é o sentimento, não é a atenção, não é o cérebro, não é a consciência e nem o instinto.

Com a mente fabricamos pensamentos, raciocínios e imagens mentais. As imagens mentais podem ser fabricadas conscientemente ou inconscientemente. Quando as fabricamos inconscientemente, são chamadas de fantasias ou imaginações mecânicas. Quando as construímos conscientemente, chamamos tal trabalho de "imaginação consciente".

A mente é sempre o obstáculo principal para todo avanço esotérico, segundo uma entrevista do V.M. Rabolú a uma delegação da Grécia. Por isso, um cuidado especial e fundamental deve ser posto sobre ela. Silenciar a mente é prioritário para todas as práticas. Deixar a mente vagar com suas imaginações mecânicas e raciocínios desnecessários é criar um obstáculo que nos estanca espiritualmente.

Quem não silencia os pensamentos e imaginações mecâncias, não consegue praticar o arcano, não é capaz de se concentrar em um só pensamento e não é capaz de sair em astral conscientemente.

Portanto, tudo começa pelo domínio da mente. Por isso disse o V.M. Samael, no Matrimônio Perfeito, que o estudante deve aprender primeiramente a "deter o curso dos pensamentos".

Temos que dominar a faculdade imaginativa, silenciando a mente e dirigindo-a rumo às imaginações conscientes.

A castidade e a morte do ego são questões prioritariamente mentais. Não podemos descuidar da atenção sobre a cabeça.

Hercólubus

Os detratores anti-gnósticos riem de Hercolubus, demonstrando com isso que estão contra as descobertas da própria astronomia oficial na qual se apóiam.

De acordo com as descobertas astronômicas recentes, existem vários planetas extra-solares gigantescos (e não somente um), muitos com rotas ainda desconhecidas para os astrônomos e com dimensões aproximadas às dimensões de Hercólubus mencionadas pelo V.M. Samael.

Acrescente-se a isso o fato de que a maior parte da matéria que compõe o espaço é invisível (matéria escura).

Portanto, Hercólubus deveria ser considerado ao menos como uma possibilidade teórica pelas pessoas sensatas. Ao menos no nivel das possibilidades e de acordo com as teorias científicas oficiais e academicamente aceitas, Hercólubus pode ser um destes gigantescos planetas extra-solares ou ainda um corpo de grande massa planetária formado por matéria escura. A propósito, qual é a prova de que a perturbação nas órbitas dos últimos planetas do sistema solar não seja devida a ele? O cientista Le Verrier se enganou quanto a esta perturbação? Também se enganou Carlos Muñoz Ferrada? E quanto às imagens do South Pole Telescope e da estação Amündsen, na Antártida? É tudo mentira? Então por que a NASA não desmentiu tudo isso oficialmente ainda?

Finalizo esta postagem com a seguinte pergunta aos que riem e duvidam deste planeta:

Qual é a prova de que Hercólubus não existe? Vocês afirmam sua inexistência, então provem-na, ao invés de transferir a nós o ônus da prova.

Apresentem-na, por favor, para que o eliminemos de nossas possibilidades teóricas.

****

Atualmente, vários planetas extra-solares gigantescos e anãs marrons com características semelhantes às de Hercólubus/Nibiru foram descobertos. São corpos celestes gigantescos, com massa superior à de Júpiter, sendo alguns vermelhos/marrons e outros sem órbita conhecida.

Ainda assim, os céticos afirmam ser Hercólubus uma mentira, não apresentam provas de sua inexistência (transferindo espertamente o ônus da prova aos proponentes) e nem sequer o admitem como uma possibilidade teórica entre várias. Eles preferem desdenhar da teoria (que para os ocultistas é um fato) a examiná-la e considerá-la cuidadosamente. E ainda se acreditam "cientistas" (como pode alguém ser cientista sem ter ciência daquilo que afirma?).

Segundo o meu modo de entender, a estrela Nêmesis que Richard Muller procura talvez possa ser o corpo celeste esotericamente denominado sol Tylar. Suponho, ainda, que o sol Tylar talvez seja Gliese 581 por três motivos.

1. O sistema solar de Tylo, centralizado no sol Tylar, possui seis planetas gigantes e o sistema solar de Gliese 581 também possui seis planetas gigantes;

2. A dimensão de ambos os sistemas planetários (o esotérico Tylo e o descoberto pelos astrônomos) é mais ou menos semelhante.

3. Ambos os sistemas planetários não estão muito distantes do nosso sol (Gliese 581 está a 20,5 anos luz da Terra).

Por outro lado, Hercolubus, ou talvez até Tylar, talvez também possa ser a anã marrom errante UGPSJ0722-05, que está somente a nove anos luz da Terra.

Tylar-Nêmesis e Hercólubus-Nibiru também poderiam ser a estrela Barnard e Barnard I. Entretanto, o Dr. Richard Muller descartou essa possibilidade (o que não significa que ele também não possa se enganar) e continua procurando Nêmesis. Documentário sobre Nêmesis pode ser visto aqui (poderia se os links estivessem colando neste blog precário...):



Os astrônomos céticos admitem que Barnard está se aproximando do nosso sistema planetário, mas riem da idéia de que poderá fazê-lo em algumas décadas ou em alguns poucos séculos, bem como da idéia de que se aproximará o suficiente para nos ameaçar. Em outras palavras: eles não admitem que seus cálculos de velocidade e trajetória possam estar errados! Crêem-se, portanto, infalíveis, ainda que não apresentem prova alguma da falseabilidade da teoria proponente. É ridículo: parece até que desconsideram que não existe velocidade absoluta no universo e que o relativismo torna seus cálculos "exatos" passíveis de erros constantes.

Há ainda corpos bem mais próximos do nosso sistema planetario, como Próxima Centauro. E existem corpos ainda invisíveis e não descobertos, por emitirem somente radiações em faixas muito baixas do espectro.

Pelo que pude apurar até o momento, caso os cálculos dos astrônomos convencionais (acadêmicos) estejam equivocados com relação a trajetória e velocidade, os possíveis "candidatos a Hercólubus" poderiam ser os seguintes planetas/estrelas:

1. UGPSJ0722-05: anã marrom errante que se encontra há 9 anos luz da Terra.

2. Estrela Algol ("demônio", em árabe): binária eclipsante na constelação de Perseus. Já passou, há 7,3 milhões de anos atrás, há uma distância de 9,8 anos luz e causou imensas perturbações gravitacionais. Faz parte de um sistema estelar triplo.

3. Gliese 710: anã vermelha localizada na constelação de Serpens (ao lado de Ophiucus), chegará à distância de 1,1 anos luz (70 mil UA) da Terra em 1,4 milhões de anos, segundo dados do telescópio Hipparcos.

4. Gliese 581: anã vermelha de tipo espectral M3V localizada a 20,3 anos-luz da Terra, na constelação de Libra. Possui seis planetas gigantes que a orbitam: Gliese 581 b, Gliese 581 c, Gliese 581 d, Gliese 581 e, Gliese 581 f e Gliese 581 g (reparem que sistema planetário de Tylo também possui seis planetas gigantescos).

5. Barnard: anã marrom localizada na constelação de Ophiucus, está há 5,96 anos luz da Terra. É uma das estrelas mais próximas do Sol (depois das três de Alfa Centauri) e a que apresenta o mais rápido movimento aparente em direção ao nosso Sistema Solar.

6. Muitas outras estrelas ainda invisíveis e não detectadas.

Recentemente, astrônomos da Espanha garantiram ter descoberto uma Anã Marrom na borda do nosso Sistema Solar: G1.9 e por aí vai...

Para piorar e confundir ainda mais, os céticos apelam para o argumento da Navalha de Occam, o que é hilariante, pois o mundo real não se submete ao princípio de que "o mais simples é necessariamente o melhor e verdadeiro". Ignoram que teorias pouco óbvias aos olhos e mais complexas, com um aparente caráter absurdo, podem ser as teorias verdadeiras.

Lembremos que os astrônomos não são deuses infalíveis. Eles também erram. É possível que a trajetória, velocidade, volume, peso e distância de todos esses corpos gigantescos recém descobertos tenham sido calculados erroneamente pelos cientístas, dado que vivemos em um universo relativístico. Hercolubus e Tylar tanto podem ser um dos corpos já descobertos e mal calculados como podem ser corpos gigantescos ainda invisíveis para a maioria dos astrônomos.

Por mais céticos que sejam os astrônomos, eles atualmente não negam que existam estrelas/planetas extra-solares que perturbem nosso sistema ou que estejam se aproximando. Mas negam veementemente que tais aproximações ou perturbações acontecerão em um futuro próximo. Portanto, a divergência parece ser somente com relação às datas: enquanto os ocultistas afirmam que o sistema solar sofrerá uma grave perturbação muito em breve, os céticos afirmam que isso somente acontecerá daqui há milhões de anos. Também não negam que existam as chamadas "estrelas da morte" no universo, capazes de destruir planetas inteiros ao seu redor (infelizmente, esse blog precário não está colando os links):



É um grande equívoco supor que somente os corpos distantes podem escapar aos telescópios dos astrônomos. Corpos próximos podem muito bem existir sem serem detectados, como são os casos de asteróides que de vez em quando passam raspando a Terra. Corpos escuros podem muito bem estar à espreita, nas bordas do sistema solar. Logo, o argumento muito comum "se existisse, já teria sido detectado" é sem fundamento, pois se baseia na ridícula idéia da infalibilidade da observação astronômica.

Conclusões:

Para a ciência oficial, o nosso planeta será destruido em um futuro distante e não tão cedo quanto afirmam os defensores de Hercólubus.

A ciência oficial não possui prova alguma de que a destruição da Terra NÃO será daqui há pouco, mas mesmo assim afirma,com todas as letras, que não corremos nenhum risco.

A possibilidade de sermos surpreendidos por uma destruição massiva é uma possibilidade teórica plausível.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ejaculação e fantasias mentais

Diz o V.M. Rabolú que as caídas vêm pela mente. Entendo que ele quer dizer que a ejaculação decorre do pensamento.
Quando estamos praticando o arcano, ejacularemos a energia se ficarmos pensando em luxúria, mulheres e dando asas a fantasias sexuais.
O impulso ejaculatório parte do cérebro. Se ficarmos fantasiando morbosidades durante a prática, lembrando de fantasias que gostaríamos de satisfazer, filmes e imagens pornográficas, mulheres que desejamos muito mas nunca conseguimos possuir etc. chegaremos a um estado de excitação máxima. O cérebro entenderá que é hora de ejacular e enviará a ordem ao órgão sexual. O resultado é uma caída.
A solução é, portanto, não pensar nada durante o arcano, somente concentrar a imaginação na transmutação e evitar todo pensamento morboso e imaginação luxuriosa. Assim evitamos que o nível de excitação ultrapasse o limite da ejaculação.
Esse conselho também serve para aqueles que sofrem com a ejaculação precoce. Por meio da concentração, podemos não somente atrasar mas também suspender a ejaculação, retirando-nos do ato sem derramar uma gota sequer de sêmen.
Todo homem possui fantasias eróticas: mulheres que ele deseja mas nunca conseguiu possuir, coisas obscenas específicas que ele gostaria de fazer etc. Tais fantasias vêm à mente durante o ato sexual e promovem a caída. Se não permitirmos que nenhuma fantasia entre na mente, mantendo-nos sem pensar em nada luxurioso e evitando toda imagem mental de mulheres nuas e coisas assim, conseguiremos nos manter no ato sexual sem ejacular. Quem for muito treinado neste campo, é capaz de manter-se em intensa atividade sexual sem que a ejaculação sequer se aproxime.
Não devemos seguar a ejaculação, devemos evitar que ela se aproxime e a melhor forma de fazê-lo é mantendo a mente limpa de toda fantasia luxuriosa.

Concentração e imaginação

Quando relaxamos o corpo físico e nos concentramos em uma imagem mental, estamos exercitando a clarividência e desligando a consciência dos sentidos físicos externos, dos pensamentos e dos sentimentos. Ao aprofundarmos a concentração, o desligamento é total. Por isso disse o V.M. que em tal estado estamos "mais além do corpo, dos afetos e da mente".

Quando a concentração atinge um nível máximo, podemos nos desligar até mesmo do objeto de concentração. Então caímos no vazio da meditação.

Qualquer imagem mental serve para concentração, mas uma imagem simbólica fornecida por um mestre é melhor porque atua de forma mais incisiva sobre o psiquismo. Os V.M. Samael e Rabolú nos fornecem muitas imagens simbólicas para concentração em seus livros.

A concentração trabalha junto com a imaginação consciente e a desenvolve até o ponto de se tornar clarividência.

Na prática da concentração, antes de atingirmos as "closed eyes visions" propriamente ditas (imaginação consciente), há dois níveis no que concerne à nitidez das imagens percebidas interiormente:

1. Um nível em que elas são quase imperceptíveis, de tão distantes e apagadas;

2. Um nível em que elas se tornam mais discerníveis, mas ainda não possuem a nitidez das verdadeiras "closed eyes visions", a qual se equipara ou ultrapassa a nitidez da percepção visual comum, exterior.

Antes de começarmos a prática, nada percebemos porque o chakra não está tão ativo. Quando nos acomodamos, relaxamos e nos concentramos em uma imagem mental, o chakra começa a entrar em atividade e atingimos o primeiro nível acima descrito. Se aprofundarmos a concentração, chegaremos ao segundo nível.

O chakra estará mais ativo quando ultrapassarmos o segundo nível e cairmos em um terceiro nível, em que a percepção do mundo interior se abre de fato.

Falta de originalidade no corpo de doutrina

Os detratores da Gnosis afirmam que o V.M. Samael não tinha originalidade alguma e que suas idéias foram roubadas de outros autores. Isso é uma mentira pelo seguinte.
O ensinamento do V.M. Samael é um ensinamento de síntese, como ele mesmo afirma. Ele não "usurpou" idéias dos outros, apenas as ampliou e aprofundou. O seu trabalho literário é no sentido de corrigir, aprofundar, ampliar e acrescentar informação aos ensinamentos dos mestres que o antecederam. As matrizes teóricas utilizadas provém dos autores que ele estudou: Paracelso, Franz Hartmann, V.M. Huiracocha, H. P. Blavatsky, Ouspensky & Gurdjieff, Eliphas Lévi, Rudolph Steiner, Annie Besant, Leadbeater, entre muitos outros.
O V.M. Samael parte destes autores mas fundamenta-se em sua experiência própria. Portanto, ele não "roubou" idéias de ninguém e não é um charlatão como os detratores de sua obra dizem.

Sobre os livros e os supostos "plágios" de Samael

Algumas perguntas pertinentes sobre o assunto são:

P. Por que o ensinamento do V.M. Samael é semelhante ao de outros autores que vieram antes dele, tais como Gurdjieff, Rudolf Steiner, Ouspensky etc?

R. Porque o V.M. Samael estudou intelectualmente as obras desses autores e delas partiu, como o faz qualquer estudioso. Os estudiosos, sejam de ocultismo ou outra área, não partem do nada, do vazio, partem de matrizes teóricas. Os autores com os quais o V.M. Samael possui semelhança são suas matrizes teóricas, as linhas ocultistas das quais ele partiu.

P. Por que o V.M. Samael critica certos autores e ao mesmo tempo utiliza os conhecimentos deles? Isso não é contraditório?

R. Porque as obras desses autores compõem suas matrizes teóricas. Isso não é contraditório por ser resultado da imparcialidade. A posição do V.M. em relação aos autores que critica é imparcial e não tendenciosa, ou seja, ele os critica, aponta erros, não por "ser contra" o autor e sim por estar realizando um trabalho de ampliação e desenvolvimento dessas obras. O Mestre os critica e ao mesmo tempo os adota porque sua meta é dar continuidade ao trabalho realizado por eles. Os discípulos fanáticos desses autores ficam horrorizados e irritados porque estão presos à forma exterior desses ensinamentos e nunca os realizaram em si mesmos, isto é, não são verdadeiros ocultistas, somente teóricos. A postura samaeliana em relação aos demais ocultistas é uma postura amadurecida, imparcial, e não uma postura infantil de "estar contra" ou "a favor" do autor. Apenas pessoas infantilizadas confundem crítica imparcial com antipatia pessoal, como é o caso dos detratores da Gnosis.

P. Por que nos seus livros há alguns trechos idênticos e outros quase idênticos aos de outros autores?

R. Por que não houve correta revisão nesses livros e tais trechos não foram citados segundo as normas técnicas que deveriam ter sido utilizadas. Em muitos casos, eram transcrições de conferências gravadas em fitas e nem sempre o conferencista se detém citando nomes de autores, páginas e parágrafos.
A meta do V.M. Samael não era ser ovacionado academicamente e nem receber reconhecimento literário algum, sua meta era transmitir orientações esotéricas às pessoas interessadas. Logo, não há muito sentido em julgar seus livros do ponto de vista literário ou acadêmico, principalmente porque todo o seu trabalho se deu fora desse âmbito.

Sobre os supostos "plágios":


Alguns detratores da obra do V.M. Samael acusam-no de plágio. É uma acusação infundada pelos motivos que seguem:
  1. O V.M. Samael não dominava as técnicas acadêmicas de citação de obras, pois não era acadêmico e sim um homem simples que vivia na Colômbia, um país atrasado;
  2. Na época em que ele lançou seus livros, os modernos recursos eletrônicos de editoração e correção de erros não eram disponíveis, muito menos nas cidadezinhas do interior da Colômbia. O escritor redigia os textos à mão ou em máquinas de escrever, o que tornava quase impossível que TODOS os erros gráficos, gramaticais e técnicos de um livro fossem corrigidos;
  3. Era muito difícil para uma pessoa pobre publicar um livro naqueles tempos e quem o conseguia tinha que correr contra o tempo, enviando rapidamente os manuscritos para as gráficas, o que fazia com que muitos erros sempre fossem junto;
As frases supostamente "plagiadas" de outros autores são, na verdade, paráfrases ou citações inseridas nos textos de forma tecnicamente errônea, faltando somente as aspas e os nomes dos autores. A simples inserção de aspas e notas de rodapé resolveriam o problema, mas seguidores fanáticos do mestre não permitiram que se fizesse qualquer inserção, o que prejudicou a credibilidade dos seus trabalhos.
Ressalto que isso aconteceu somente em alguns poucos casos e uns poucos livros.